"Somethings in the rain" - playlist da série

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz 2015 - Agradeço-te Senhor! - Elen de Moraes




AGRADEÇO-TE, SENHOR!


Elen de Moraes Kochman


Agradeço-Te, Senhor, pela maravilha
da Tua obra! Majestosa criação
da vida, que pulsa nos Universos-ilha,
no vazio do abismo em total perfeição!


Agradeço-Te, Senhor, por tanta beleza,
pela luz que se fez e iluminou a treva,
formando o dia, colorindo a natureza...
Minh’alma, a Ti, um canto de louvor eleva!


Agradeço-Te, Senhor, pela magnitude
dos céus e do ser vivente em sua pujança.
Por tudo o que fizeste e Tua excelsitude,
pelo ser humano à Tua semelhança.


Agradeço-Te por me teres concedido
a faculdade de enxergar, na imensidão,
o teu poder inabalável, desmedido,
a Tua evidência dissipando a escuridão.


Agradeço-Te, por me deixares nascer,
Cercar-me de desvelo e sempre me guiar
No caminho certo, ensinando-me crescer!
Hoje, bem junto a Ti, é onde quero estar.


Agradeço-Te por escutar o brejeiro
canto das aves... do passaredo disperso,
por sentir da doce primavera o seu cheiro,
e soltar a voz, em coro com o Universo.


Agradeço-Te pelo amor que tens por mim,
pela família, pelo pão de cada dia,
pela paz, a saúde, os amigos... enfim,
pela vida Contigo, em total sinergia.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

DEO GRATIAS (Elen de Moraes Kochman)- Cântico de Ano Novo




DEO GRATIAS
Cântico do ano novo

Elen de Moraes Kochman


Nos  momentos finais do velho ano,
Muitos festejam, alegres, seu fim,
Trocam por esperança o desengano,
Comemoram em total frenesim.

Uma nova ordem e um novo tempo   
Acolhem com promessas descabidas.
Fazem juras e nesse entretempo
Esquecem-se das bênçãos recebidas.

A Deus, pouco ou nenhum louvor é dado!
Só pensam em deleites... coisas vãs...
Ao corpo só prazer é ofertado
Sem ligarem à alma em seus afãs.

E um ano a mais nos foi dado viver!
Sou grata, Senhor, por essa alegria!
Eis-me testemunha do Teu poder
E do Teu grande amor, a cada dia.

Sofrimentos, dores e as amarguras
Alquebraram-me, mas Tu me livraste
Das rotas sombrias e das agruras,
Do vale da morte me resgataste!

Houve momentos de agonia intensa,
Quando de mim fugiu toda esperança,
Mas Tu, ó Senhor, a minha descrença,
Transfiguraste em bem-aventurança.

Em meio a um mar de lágrima um sorriso
Deste-me, ao enxugar meu triste pranto.
Transformaste num louvor bem preciso
O meu lamento e o meu desencanto.

Hoje e para sempre, aqui, ao meu lado,
Preciso-Te em cada passo que eu der!
Ensina-me a viver, Pai adorado,
Fazer Tua vontade e o que Te aprouver!

Eternamente, ser-Te-ei, Senhor,
Por tudo que me dás, agradecida,
Por me doares, sempre, o Teu amor
E o grande ensejo de uma Nova Vida.


Que venha o Ano Novo!
E totalmente abençoado!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL - Renascer do nada - Elen de Moraes Kochman




NATAL - Renascer do nada

Elen de Moraes Kochman


Deixo fluir o espírito do Natal
que bate forte no fundo do meu peito...
Permito esvair-se de mim todo o mal,
toda mágoa e o sofrimento não refeito


pela ventura que possuí um dia,
mas que se foi... com os entes que partiram!
Pra exorcizar a grande melancolia
por tantas perdas que outrora me feriram,



concedo doer, sangrar toda essa dor
que sem piedade, desluz minha alegria...
No entanto, talvez, quando possível for,
quero mergulhar minh’alma, hoje vazia,


na profusão de luzes incandescentes
que enfeitam, dão vida às noites natalinas...
e avigorar as cores evanescentes
da minha vida... torná-las cristalinas!


Só assim encontrarei algum lenitivo
para aceitar minha crua realidade,
para secar este meu pranto aflitivo
destravado na solidão da saudade...


Para afastar a tristeza abominável
que me rasga a alma com seu punhal,
permito-me afundar no imponderável,
pra renascer, do nada, neste Natal! 





sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

REPENSANDO O NATAL - Elen de Moraes Kochman





Repensando o Natal

Elen de Moraes K


Na vida passamos por momentos que deveríamos aceitar sem lamúrias e o bom humor seria uma ótima alternativa. Perdoar nossos próprios erros, rir dos nossos medos e mostrar receptividade a novos conhecimentos faz grande diferença para o nosso bem estar, sobretudo se não nos revelarmos sabedores de todas as respostas, porque não somos. No entanto, em algumas ocasiões, nos comportamos tão automática e injustamente, julgando já ter aprendido tudo com a nossa vivência que, muitas vezes, não temos pachorra para ouvir nossos interlocutores até ao final, para só então oferecer a nossa opinião. E tendemos, ainda, a dar menos crédito aos jovens! Não será por isso que só bem poucos concedem a merecida atenção aos mais velhos que se julgam os donos da verdade? Aliás, impacientes, fogem deles!

O comentário vem a propósito do natal que se aproxima. Nesta época os assuntos são quase que os mesmos e giram em torno dos preparativos, dos presentes, do Papai Noel, das comidas, das reclamações de sempre e até quem escreve sobre o tema acaba, algumas vezes, por se repetir, como eu. Pouca – ou nenhuma - referência se faz ao nascimento de Jesus, quando esse deveria ser o centro da festividade. Entretanto, se infelizmente não é, não vejo necessidade de queixas veladas e contendas entre os que têm o natal como uma comemoração religiosa e os que dela participam como se fora uma festa somente, ou qualquer outra. Nesses momentos, deveria prevalecer a sabedoria cristã de quem já viveu o suficiente para saber harmonizar e apaziguar familiares e amigos (“amai-vos uns aos outros”), e não se servir dos desentendimentos para jogar mais lenha na fogueira.

E tem aqueles que se irritam com o natal porque acham que Jesus é o culpado pela fome, pela crise mundial, pelo desemprego, pelas crianças pobres e abandonadas que não terão brinquedos, nem comidas especiais e, consequentemente, não terão uma noite feliz. Essas pessoas precisam entender que Jesus nasceu para todos, sim, mas que Ele foi o ato do amor de Deus para com o mundo (“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João-3.16), e que o Seu Filho, Jesus, deu a Sua vida terrena em sacrifício, para que tenhamos a vida eterna (os que Nele acreditam). As demais coisas terrenas dependem de nós, dos “homens de boa vontade”, dos cristãos de maior vontade ainda e do amor de cada um para com o seu semelhante. Quem sabe não podemos fazer acontecer, no natal de uma família carente, um verdadeiro milagre?

Encontramos, também, os que à mesa, durante a ceia, ou em algum outro momento da festa, criam grandes discussões em torno da data do nascimento de Jesus e muitos se desentendem. Como a Bíblia não menciona nenhum dia específico para o nascimento de Jesus, só traz a narrativa (“E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador que é Cristo o Senhor. E isto vos será por sinal: acharás o menino envolto em panos, deitado numa manjedoura.” -Lucas 2-10.12-), a data foi escolhida pelos cristãos romanos que aproveitaram uma importante festa pagã que acontecia entre os dias 22 e 25 de dezembro  chamada “Natalis Solis Invicti", nascimento do deus sol, homenagem ao deus persa Mitra, popular em Roma. Em 335 a igreja oficializou a celebração do natal no dia 25 de dezembro. Estudiosos da Bíblia acham impossível que Cristo tenha nascido no inverno e dizem que o mais provável seria entre março e novembro, época em que a temperatura permitiria Jesus embrulhado em panos, numa manjedoura.

Seja em que época for que se comemore o nascimento de Jesus, o importante é que O permitamos nascer em nossos corações e em nossas atitudes, todos os dias.

Feliz natal para a equipe incansável do Tribuna Portuguesa, seus leitores, anunciantes e colaboradores. Daqui do Brasil mando-vos o meu abraço.





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