Escolhas
Elen de Moraes Kochman
Partir... Ausência escolhida. Paisagens pintadas Na tela da vida. Estrada eleita. Lágrima caída Que o olhar enfeita. Voltar... À vida, uma chance! Chegar... Um porto seguro Do "amor sempre em paz". Incerto futuro, No abraço presente Do tempo passado Que se refaz.
Partir é querença.
Chegar, emoção.Ficar, diferença. Voltar, opção. |
"Somethings in the rain" - playlist da série
domingo, 26 de fevereiro de 2012
ESCOLHAS - Elen de Moraes
sábado, 25 de fevereiro de 2012
QUEM PROCURA, ACHA! - Elen de Moraes
Quem procura, acha! Elen de Moraes Kochman (borboleta poeta) Carnaval! Difícil não se contagiar com a overdose de alegria estampada nos sorrisos espalhados pelas ruas e avenidas que fervem com a festa, os turistas e o calor de quase 40ºC, amenizado pelos banhos de mar nas belas praias da cidade maravilhosa. É a “festa da carne” exposta aos prazeres, seminua ou fantasiada de colombina, pierrô, etc, ou portando máscaras de super-heróis, políticos corruptos, quando não se dá preferência à da própria dor de cada dia. Sobra felicidade nos gestos e olhares dos componentes que desfilam pelas escolas de samba e nos espectadores que assistem das arquibancadas, que cantam, brincam, aplaudem e choram de emoção ao ver sua escola passar. Mesmo debaixo de chuva não arredam os pés até o dia amanhecer e a última escola desfilar. Não perdem a reconhecida alegria marcada em cada rosto desde o início do espetáculo. Os céticos dizem que é falsa. Quem a sente e demonstra explica que é genuína e que a emoção que se experimenta ao assistir ou participar de um desfile desses, é indescritível e que para avaliá-la só estando lá, em meio à multidão e aos adereços falsamente luxuosos dos carros alegóricos que muito se assemelham aos cenários de um teatro, que é no que se tem transformado o nosso carnaval, principalmente o das grandes cidades, dizem os especialistas, aplaudindo. Aqui no Rio, nos últimos anos temos visto, com satisfação, o carnaval de rua ser resgatado. É o povo recuperando sua forma mais popular, acessível, engraçada e gratuita de brincar. Alguns blocos resistiram ao afastamento dos foliões que há alguns anos, por medo da violência, passaram a frequentar as festas nos clubes e outros lugares fechados, com segurança. Entretanto, ultimamente, com o apoio das autoridades competentes, com a pacificação das favelas e com o policiamento mais ostensivo, o carnaval volta às origens. Novos blocos se formam e junto com os antigos animam a cidade nas semanas que antecedem os festejos de momo e arrastam atrás de si uma multidão que não resiste à euforia dos foliões e ao ritmo envolvente dos seus batuques. Para quem gosta, o carnaval é uma festa imperdível! Infelizmente, cercada de algumas verdades incontestáveis, mas, também, de muitos mitos. Algumas verdades são aquelas que todos sabem ou vivenciam no dia a dia e que no carnaval tomam maiores proporções, ou seja, pessoas que se embriagam e partem para agressões físicas; uso exagerado das drogas ilícitas; pequenos assaltos e os acidentes fatais com bêbados ao volante, se bem que essa prática vem sendo combatida com muito rigor. No que se refere aos mitos, por exemplo, não é verdade que todas as mulheres que desfilam semi-nuas nas escolas de samba, têm “vida fácil”. Para toda regra há exceção é certo, porém, alí, a grande maioria é composta de mulheres comuns que desfilam ao lado dos noivos, namorados, maridos e filhos, além de algumas artistas de cinema e televisão, modelos nacionais e internacionais. Outro mito são os filmes pornográficos: não é verdade que o que se passa nesses filmes são atitudes corriqueiras presenciadas em qualquer baile da cidade. Não! Trata-se de produções nacionais e estrangeiras, rodados em bailes privados, organizados para esse fim e vendidos para outros países, dando a ideia errada de que tal permissividade é comum em todos os clubes. Algumas empresas são responsáveis pela má fama do nosso carnaval, pois ao vendê-lo para os turistas estrangeiros, dão a entender que em terras brasileiras encontrarão o paraíso do nudismo e que “tudo” é liberado. Não é assim! Entretanto, como diz o adágio popular - “quem procura, acha!” Só têm que se precaver para não achar a coisa errada ou entrar aonde não convém e se dar mal. Portanto, o turista que quiser conhecer e participar do carnaval no Brasil deve informar-se muito bem sobre o que lhe é oferecido para não se sentir enganado. E se o que deseja é ver e participar do maior espetáculo da terra, a céu aberto, não sairá daqui decepcionado. |
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
ALMA PERDIDA - Elen de Moraes, Tera Sá, Pablo Rueda
Alma Perdida
Elen de Moraes Kochman
Alma que entre outras almas vagueia perdida
Na procura incessante do seu próprio EU, Em busca do que não teve ou do que perdeu... Alma sem paz, alma sem rumo, alma ferida. Alma que às novas paixões se entrega iludida, Que anseia ganhar o fogo de Prometeu, Que tenta recuperar o que não viveu... Alma solitária, alma triste, alma sofrida. Alma que se perde em assédios à loucura, Que se doa por prazer... Alma inconseqüente! Alma infeliz, pois contra si mesma conjura. Alma que, de alma em alma, deseja somente Achar seu grande amor e sair da clausura. Alma sedenta, alma perdida... Eternamente! |
LOST SOUL
A sonet of Elen de Moraes Translated into English by Tera Sá Among the mist, my restless poor soul, Longing to find a soul one and true That could never reach...ever so blue Is the chant that cuts the half of its whole! Illusory passions I take for the pity, Wishing the fire Prometheus missed, Trying to find a reason to exist, Lonely soul of mine, wondering and misty! And never there, I dare touch the madness, Giving pleasure out of inconsequence, Unhappy soul, strongly tied to sadness, Still looking for, denying acceptance, The strenght is there, in the inner boldness, Lost eager soul, in eternal penance! |
ALMA PERDIDA
Soneto de Elen de Moraes Kochman Versão de Pablo Rueda Alma que entre otras almas, vaga perdida... en búsqueda incesante de su propio YO, en busca de lo que no lleva o lo qué perdió.. Alma sin paz, alma sin rumbo, alma herida. Alma que a nuevas pasiones se entrega eludida, que ansía ganar el fuego de Prometeo, que intenta recuperar lo que no vivió... Alma solitaria, alma triste, alma sufrida. Alma que se pierde en asedios y locura, que se da por placer... Alma inconsecuente! Alma infeliz, pues contra sí misma conjura. Alma que, de alma en alma, desea solamente hallar su gran amor y salir de la clausura. Alma sedienta! Alma perdida eternamente... |
Meu agradecimento sincero à Tera Sá e a Pablo Rueda
que tão gentilmente fizeram a versão do meu soneto
Alma Perdida, para o inglês e espanhol, respectivamente.
Dedicado às almas gêmeas que jamais se encontraram.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
ERROS DO CORAÇÃO - Elen de Moraes
Erros do coração
Elen de Moraes Kochman Ecoam, como sinos, ainda agora, acordando e excitando meus sentidos, palavras apaixonadas que outrora, com amor, sussurraste em meus ouvidos. Em fogo lento a paixão, noite afora, mantinha-nos acesos e aquecidos... Encontrava-nos a tímida aurora, nos braços um do outro... adormecidos. Vivi e aprendi que nada é em vão: doar amor é o que se faz amar, que justifica, prova e dá razão ao gostoso prazer de se entregar... E quando erro comete o coração, bom é lhe dar chance de se emendar! |
sábado, 11 de fevereiro de 2012
ZECA BALEIRO e FAGNER
José Ribamar Coelho Santos (Zeca Baleiro), de Arari, Maranhão;
Raimundo Fagner Cândido Lopes (Fagner), de Orós, Ceará:
dois brasileiros muito amados, geniais, num show espetacular,
Raimundo Fagner Cândido Lopes (Fagner), de Orós, Ceará:
dois brasileiros muito amados, geniais, num show espetacular,
poético e de muita competência!!!
Vamos para Babylon? rsss
Vamos para Babylon? rsss
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
NOTURNO - Elen de Moraes Kochman
Noturno
Elen de Moraes Kochman
Águas de cruas saudades,
Por onde sempre navego,
Choram comigo as dores
Dos amores que partiram...
Noites que - em pesadelos -
Adormeceram estrelas,
Acalentam minhas mágoas
E dão vazão ao meu pranto.
Sobre o universo dos sonhos
A lua balança tímida,
Sem poder me confortar!
A solidão, tão medonha,
Minha fiel companheira,
Grita por mim o que calo,
Quando sufoco os gritos
Que dilaceram minh’alma.
As loucuras das paixões,
Levaram-me para abismos...
Nas brumas dos meus caminhos
Esfumaram-se ilusões
Que alegravam minha vida...
O que antes era meu norte,
Hoje... é somente um sopro
Que me empurra para a morte.
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
FOICE DO TEMPO - Elen de Moraes Kochman
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