Onde Estará Minha Primavera
Marco Antonio Solis
Marco Antonio Solis
Eu te devo tanto,
tanto amor que agora,
te presenteio com minha renúncia.
... Sei que você me amou,
Eu pude sentir.
Quero descansar em teu perdão.
Vou fazer de conta
que você nunca se foi,
que foi de viagem e nada mais
E com tua lembrança,
quando estiver muito triste,
farei da solidão minha companhia.
Quero que minha ausência,
sejam as grandes asas,
com as quais você possa
desprender
esse vôo alto,
de muitas escalas,
que em algum lugar possa se perder.
Eu aqui entre o nada
vou falar de tudo.
Procurarei continuar do meu jeito.
e mesmo que os anos
apaguem da minha memória
não deixarei de perguntar:
Onde estará minha primavera?
Onde o sol se escondeu,
que se esqueceu do meu jardim,
e a alma se foi?
tanto amor que agora,
te presenteio com minha renúncia.
... Sei que você me amou,
Eu pude sentir.
Quero descansar em teu perdão.
Vou fazer de conta
que você nunca se foi,
que foi de viagem e nada mais
E com tua lembrança,
quando estiver muito triste,
farei da solidão minha companhia.
Quero que minha ausência,
sejam as grandes asas,
com as quais você possa
desprender
esse vôo alto,
de muitas escalas,
que em algum lugar possa se perder.
Eu aqui entre o nada
vou falar de tudo.
Procurarei continuar do meu jeito.
e mesmo que os anos
apaguem da minha memória
não deixarei de perguntar:
Onde estará minha primavera?
Onde o sol se escondeu,
que se esqueceu do meu jardim,
e a alma se foi?
Um comentário:
Este espaço sempre tão belo e delicado... Grandioso poema.
Abraços e carinho!!!
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