Versos em Brasas
Elen de Moraes Kochman
Devolvo-te agora as cartas que me mandaste. Belas palavras, que muita emoção me deram. Tão múltiplas esperanças elas trouxeram Nas falsas promessas, com as quais tu me enganaste. Mando-te as rosas vermelhas, secas... Contraste Entre a paixão e as mentiras que compuseram Os teus reais sentimentos. Elas fizeram Diferença em meio às juras... às quais me ataste. Porém, quero de volta meus dias passados Em teus braços... fazendo amor, furtivamente... Os beijos que te dei... e os que foram roubados! Só não devolvo teus versos... infelizmente! Pelas ondas, com as areias, foram levados... Se bem que vivem em brasas na minha mente! |
"Somethings in the rain" - playlist da série
terça-feira, 21 de junho de 2011
VERSOS EM BRASAS - Elen de Moraes Kochman
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3 comentários:
ELEM QUERIDA BORBOLETA ,QUE LINDO ESTE SEU POEMA,PARABENS CADA DIA ESTA MAIS LINDA SUAVE E TERNA SUA POESIA EMBORA AS VEZES UM POUCO TRISTE.
VIM DEIXAR UM ABRAÇO DESEJAR MUITA PAZ E MUITA LUZ ESPIRITUAL EM SEU CORAÇÃO BJS MARLENE
Ah, minha amiga se esse mar do tempo apagasse nossas as tuas dores, e deixasse os teus amores... Quem sabe revivê-los... lá na TERRA do NUNCA.
Se o mar levasse...
Se o mar levasse em ondas, as desilusões...
Mas, de grão em grão, todas voltassem ao pó...
No sal das tuas águas, ó mar, em orações...
Quem me dera... Que tu tivesses, de mim, dó...
Perdoasses os meus arroubos, de emoções
Exorcizasses culpas da minha alma, só...
Não mais suporto as noites de solidões!
Faças desse amor, um elo! Não um nó
Difícil de desatar, a causar-me dor.
Necessitamos de luzes, e em nós retê-las...
Que não fujam, como se fora, um desertor...
Assim, o olhar, as Lágrimas... Não mais vertê-las!
Por fim, os mares refletirão luz e amor
Nas nossas íris, que cintilam como estrelas!
Reinadi Sampaio
Cruz das Almas, 21 de junho, 2011,
18h43min.
Querida amiga Reinadi,
que belissima resposta ao meu soneto! Uma oração ao mar, um vai e vem de ondas de emoções...
Quem dera que o seu movimento levasse as mágoas e arrancasse das suas profundezas, o passado sem passar... Mas, a esperança no amor que passa é só uma ilusão que fica para amortecer a dor. Não vale a pena, amiga, caminhar sobre os próprios passos: vida segue e há caminhos a desbravar...
Um novo amor, mesmo que velho - e a vida se refaz em gomos de fantasias, nos beirais do tempo , como já disse na minha poesia "Foice do tempo" - é melhor que um velho amor, mesmo que novo...
Obrigada, amiga, pelo carinho e parabéns pela inspiração!
Beijos
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