Muito obrigada querido amigo e irmão das letras, LUIZ POETA,
pela grande alegria que me permitiu com o seu belo
soneto ANÍMICA, em dueto com a minha Alma Perdida.
Presente muito bem-vindo!
Uma homenagem que me sensibilizou sobremaneira!
ANÍMICA
Luiz Poeta
Luiz Gilberto de Barros – às 17 h e 8 min do dia 12 de Janeiro de 2013 do Rio de Janeiro – Marechal Hermes para a leveza da alma da minha irmã Literária Elen de Moraes
Quando tua alma se dilui na minha,
Tudo é como um riso harmonizando um pranto…
Ou como um acorde doce de acalanto,
Embalando sonhos no amor… que se aninha.
Minha alma é pele, víscera tão nua
Quando sente a tua no meu coração;
Onda no convés, quando a embarcação
Sente a dimensão do mar, quando flutua.
Almas são essências… flores coloridas,
São apenas vidas que se despetalam,
Mas a cada vez que há pétalas perdidas,
Polens levam vida à outras novas flores
Como as nossas almas, que quando se embalam,
Calam nossas mágoas… curam nossas dores.
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ALMA PERDIDA
Elen de Moraes Kochman
Alma que entre outras almas vagueia perdida,
Na procura incessante do seu próprio EU,
Em busca do que não teve ou do que perdeu...
Alma sem paz. Alma sem rumo. Alma ferida.
Alma que às novas paixões se entrega iludida,
Que anseia ganhar o fogo de Prometeu,
Que tenta recuperar o que não viveu...
Alma solitária. Alma triste. Alma sofrida.
Alma que se perde em assédios à loucura,
Que se doa por prazer... Alma inconseqüente!
Alma infeliz... pois contra si mesma conjura.
Alma que, de alma em alma, deseja somente
Achar seu grande amor e sair da clausura.
Alma sedenta, alma perdida... Eternamente!
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2 comentários:
Dois poemas belíssimos neste espaço que é sempre encantador.
Um grande abraço e uma ótima semana para si...
Belíssimos poemas que retratam o amor com sentimento e encanto.
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