Guerra e Paz
Elen de Moraes Kochman Um dia nós germinamos duma mesma sementeira e dela nós nos tornamos ramificação cabal, força, raiz axial da videira verdadeira; também caulificação, -a galhaça- parte inteira pra partilha da fração.
Temos o mesmo cariz,
prerrogativa arbitral para fazermos o bem ou escolhermos o mal, e decidir de que lado vamos ficar e com quem... Por que escolher a guerra, essa luta indecente que assassina e sacrifica o nosso irmão inocente? Que mata por ideal, que mata em nome de Deus, que mata em seu próprio nome?
Se pra alguns, fazer a guerra
é motivo pra ter Paz, desprezível é o homem que no ódio se compraz! Animal recalcitrante que vive sem dedicar amor ao seu semelhante, Semente que foi plantada pela mão do Criador, o mesmo Deus e Senhor.
Não adiantam armistícios
se dentro de cada um a guerra não for sanada, nem tampouco artifícios por essa paz ansiada, se começa em nossos lares, da guerra, as preliminares!
É tão triste e dilacera
ver criança explodida por um míssil governado, quanto ver um inocente pelas ruas da cidade, da violência, nos braços. Também, ser assassinado, por uma bala perdida, pela droga consumida que contamina seu corpo, que transforma os seus órgãos em descartáveis pedaços!
Maldito homem tenaz,
que luta "em nome de Deus"!
Bendito homem da paz,
que acolhe inimigos seus!
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"Somethings in the rain" - playlist da série
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
GUERRA E PAZ - Elen de Moraes Kochman
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2 comentários:
Tudo muito belo por aqui.
Gostei da dicotomia do poema...
Abraços
Com muito prazer recebi seu comentário, Malu. Obg! Bjs.
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