Estação do tempo
Elen de Moraes Kochman
Parada... Aqui na estação,
o tempo acena-te adeus,
sem ter nenhuma clemência
com as lágrimas de saudade
que caem dos olhos meus,
cansados da tua ausência.
o tempo acena-te adeus,
sem ter nenhuma clemência
com as lágrimas de saudade
que caem dos olhos meus,
cansados da tua ausência.
Perplexa com a partida,
vejo-te - dias e noites -
nas tuas fotos, somente,
que esse ingrato tempo invade
e apaga, indiferente,
do teu riso, a nitidade.
vejo-te - dias e noites -
nas tuas fotos, somente,
que esse ingrato tempo invade
e apaga, indiferente,
do teu riso, a nitidade.
Meu coração tão capaz
de vibrar, se estilhaçou...
e num silêncio profundo
quedou-se, porque tua voz,
para sempre se calou.
Emudeceu para o mundo.
de vibrar, se estilhaçou...
e num silêncio profundo
quedou-se, porque tua voz,
para sempre se calou.
Emudeceu para o mundo.
Contrário à nossa vontade,
partiste da nossa vida
no vigor da tua força,
pela Divina querença,
porém a tua partida
não invalida nossa crença.
partiste da nossa vida
no vigor da tua força,
pela Divina querença,
porém a tua partida
não invalida nossa crença.
No céu há festa, no entanto,
por tua alma iluminada.
Não há mais dor, não há pranto,
só celeste melodia
de anjos, por tua chegada.
Tudo em perfeita harmonia.
por tua alma iluminada.
Não há mais dor, não há pranto,
só celeste melodia
de anjos, por tua chegada.
Tudo em perfeita harmonia.
Aqui, na terra, ficamos
vivendo... enquanto aguardamos
a nossa vez. Nosso dia.
vivendo... enquanto aguardamos
a nossa vez. Nosso dia.
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