NATAL - Renascer do nada
Elen de Moraes Kochman
Elen de Moraes Kochman
Deixo fluir o espírito do Natal
que
bate forte, no fundo do meu peito.
Permito
esvair-se de mim todo o mal,
toda
mágoa... e o sofrimento não refeito
pela
ventura que possuí um dia...
porém,
que se foi com os entes que partiram.
Pra
exorcizar a grande melancolia,
por tantas perdas que outrora me feriram,
por tantas perdas que outrora me feriram,
concedo
doer, sangrar toda essa dor,
que
sem piedade, desluz minha alegria.
No
entanto, talvez... quando possível for,
quero
mergulhar minha alma, hoje vazia,
na
profusão de luzes incandescentes,
que
enfeitam e dão vida às noites natalinas;
Avigorar
as cores evanescentes
da
minha vida, torná-las cristalinas.
Só
assim encontrarei algum lenitivo,
para
aceitar minha crua realidade,
para
secar este meu pranto aflitivo,
destravado
na solidão da saudade.
Para
afastar a tristeza abominável
que
me rasga a alma com seu punhal,
permito-me
afundar no imponderável,
pra
renascer, do nada, neste Natal!
Meus votos para minha amada família, queridos
amigos,
caríssimos seguidores e contatos, são de um sereno e
feliz Natal.
Que a porta do coração de quem crê, esteja aberta ao
Aniversariante.
neste 25 de dezembro.
Próspero 2018, com saúde e projetos se realizando.
Abraços fraternos. Beijos.
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