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sábado, 18 de maio de 2013

DUETO Luiz Poeta e Elen de Moraes Kochman - (NO INSTANTE EM QUE TU ME QUISERES e INSENSATEZ)




NO INSTANTE EM QUE TU ME QUISERES


Luiz Poeta
- Luiz Gilberto de Barros -  

Às 23 h e 23 min do dia 19 de agosto de 2007

Especialmente para a poesia de Elen de Moraes



Como tu és tola ! Insensatamente,
Dizes que eu te falto... Mas se tu me evocas,
Eu me aproximo... Entro em tua mente
E, se tu quiseres.. Tu até me tocas !

Sentes minha falta, mas estou tão perto;
Na verdade dentro do teu coração...
E se o coração não está mais deserto,
Como eu te falto ? Se te amo então ?

Choras minha ausência, mas quando tu choras,
Quem acaricia o teu rosto triste ?
Não é na saudade que te revigoras ?
Se sentes saudades... A presença existe !

Dizes que me beijas quando estás sonhando;
Que sou só um vulto nos teus pensamentos,
Mas se tu me beijas, tu estás me amando,
Não estás sozinha... Tens meus sentimentos.

Queres que eu volte... Pensa, sonha...chama !
O amor reclama, quando a solidão
Sofre o abandono de quem não se ama
E se tu não amas, nem tens coração...

Quando tu sonhares... Não te desesperes.
Pede o que tu queres e eu te atenderei
Chegarei no instante que tu me quiseres
Pede que eu te ame... E eu te amarei.

Porém, quando o sonho, gradativamente
Afastar meu rosto desse teu olhar...
Não chores, não sofras... É na tua mente
Que o meu amor insiste em se abrigar.

Então, quando um dia, triste, desistires
De sonhar, a vida te acolherá;
Não precisarás partir, mas se fugires
Tu me levarás dentro do teu olhar.




Meus agradecimentos ao querido irmão de coração 
e grande amigo,Luiz Gilberto de Barros (Luiz Poeta),
- Poeta, Músico, Escritor, Professor - 
que me deu honra e prazer ao responder meu poema 
"INSENSATEZ", 
com seu estilo maravilhosamente musical 
de fazer poesia, compondo
"NO INSTANTE EM QUE TU ME QUISERES"


 Insensatez

Elen de Moraes Kochman


Dói a tua ausência...
Choro a tua falta!

As tuas lembranças
que se misturam
às brumas do meu pranto,
vão e vêm,
como a cerração
que encobre os vales
nas madrugadas invernais...

Nessas noites encapeladas
pela desilusão,
nessas horas mortas,
vazias de amor,
quando os teus fantasmas
me atormentam
e fazem com os meus sentidos
uma orgia sem fim,
eu rolo na cama...

E me perco
entre os lençóis
do meu desejo...
Sofregamente,
beijo o teu vulto sedutor
que trago gravado na memória,
em ferida aberta no meu peito...

Ó noite envolta de amarguras,
coberta com a manta inglória
das perdidas ilusões,
manchada pelas desventuras
que encrespam minha alma...
Amanheça!

Traga com o sol,
de volta, o meu amor,
a minha eterna paixão...

Ou me adormeça de vez!
Apague em mim essa dor...
Essa minha insensatez!



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