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sexta-feira, 8 de março de 2013

FALANDO DE MULHER - Luiz Poeta






Falando de mulher

Luiz poeta ( sbacem -rj ) - Luiz Gilberto de Barros
Às 9 h e 10 min do dia 7 de março de 2005 -
Rio de Janeiro - Brasil



Como é difícil falar deste ser maravilhoso
Sublime, misterioso,  denominado mulher...
Como é difícil calar um verso impetuoso,
De um poeta habilidoso que no fundo sempre a quer...

Meu deus, como é complicado riscar um verso discreto
Que fale esse dialeto dos homens, pobres mortais,
Um verso bem  inspirado que  diga o que a gente sente,
Por elas... Que incompetentes que somos, que animais !  

A mulher é tão completa, sonhadora... Realista...
Que nós, os especialistas, delas não sabemos nada,
E não basta ser poeta, ser homem ou ser amante
Deste ser apaixonante, desta musa tão amada...

Para entender cada gesto ou ímpeto ou devaneio...
Quem não precisa de um seio para se tornar menino ?
Somos seres tão modestos diante desses monumentos,
Nunca estamos desatentos ao talento feminino.

A mulher é tão divina e o homem é tão carente...
Meu deus, como é atraente falar de uma mulher:
Inteligente, sensível, talentosa, companheira,
Eu daria a vida inteira para tê-la... Quem não quer ?

Mas tê-la inteiramente: no espírito,em pensamento...
Em todo e qualquer momento e... Na cama, por que não ?
Afinal, o coração de um homem só é completo
Quando este ser predileto habita seu coração.  


Poema publicado no livro 
" na pele da poesia" - de Luiz poeta
Direitos reservados ao autor - bnrj

quarta-feira, 6 de março de 2013

ODETINHA -Filha de portugueses prestes a se tornar a 1ª Santa carioca - Elen de Moraes Kochman



http://www.tribunaportuguesa.com



ODETINHA,

filha de portugueses prestes a se tornar a 1ª santa carioca            


Odette Vidal de Oliveira, Odetinha, como a chamavam seus pais, amada por todos, era dotada de rara beleza, alma simples e coração bondoso. Possuía a alegria própria das crianças saudáveis, entretanto, destacava-se pelos cuidados que dispensava aos pobres, por ser humilde e caridosa.

Seus pais, Thereza Alice de Jesus Vidal (filha de Anna Vidal de Magalhães e José Fonseca da Silveira) e seu marido Augusto Ferreira Cardoso, emigraram de Portugal para o Brasil. Aqui tiveram três filhos: os primeiros, gêmeos, faleceram ainda pequeninos. Odetinha nasceu em 15 de setembro de 1930, em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro. Não conheceu seu pai biológico, que faleceu de tuberculose, antes do seu nascimento, numa viagem ao sul do país.

Sua mãe, autorizada pela igreja (naquela época, viúva só podia casar-se depois de um prazo determinado), uniu-se em matrimônio a Francisco Rodrigues Oliveira, que adotou Odetinha como filha. Era um rico  comerciante, dono do maior frigorífico de carnes da cidade e de outros negócios. Mudaram-se para uma bonita mansão no bairro de Botafogo. A menina foi matriculada no Colégio Sion, uma das mais tradicionais escolas do Rio, daquele tempo.

Embora a excelente condição social, a menina não era soberba. Quando ia de carro para a escola, pedia ao motorista que a deixasse antes do colégio e quando ia buscá-la, dizia que era um amigo da família e oferecia carona para as amigas. Quem teve o privilégio de conhecer e conviver com a família Vidal de Oliveira, fala do amor que Odetinha nutria pelos necessitados. A seu pedido, aos sábados sua mãe fazia uma feijoada que era servida na porta de sua casa. A garota colocava seu aventalzinho e ajudava a mãe na distribuição da comida. Em casa, preferia sentar-se à mesa com os empregados para fazer suas refeições. Gostava de ensiná-los a ler e a escrever.

Extremamente religiosa, sempre acompanhava sua mãe à missa, rezava o Terço todos os dias e manifestava seu amor incondicional a Jesus Cristo, sua fé viva e inabalável no Senhor e sua total confiança em Nossa Senhora. Entretanto, queixava-se pelo fato de São José ter feito tanto por Jesus e ser tão pouco honrado. As pessoas se comoviam ao ver uma criança buscando a santidade de forma extraordinária, sendo tão jovem. A cerimônia da sua primeira comunhão deu-se aos sete anos. Desde então ao receber a comunhão, repetia: “Oh, meu Jesus, vinde agora ao meu coração”.

Viveu somente nove anos. Teve paratifo. Passou quarenta e nove dias suportando a dor com paciência. No dia de sua morte, ocorrida em 25 de novembro de 1939, recebeu a Sagrada Comunhão às 7h30min e na ação de graças disse: “Meu Jesus, meu amor, minha vida, meu tudo”. Assim, serenamente, às 8h20min entregou sua alma a Deus.

Não houve tempo para saber que fora adotada: seus pais pretendiam contar-lhe quando fosse mocinha. Teve um irmão de criação, Fernando Pinto de Araújo, que se preparava para a vida religiosa, incentivado pela irmã, mas abandonou o seminário quando ela faleceu.

Odetinha inspirou uma grande obra social, assumida por seus pais. Efetivamente, eles colaboraram com muitos Institutos de Vida Religiosa, salvando alguns da falência. A pedido da filha criaram um lar para meninas órfãs que hoje tem o nome de “Lar São José”, funciona na casa onde Alice Vidal morou, em Laranjeiras e é administrado por religiosas e voluntários. Em Nova Iguaçu, onde a família desenvolveu também algumas obras, situa-se o ambulatório médico que leva o nome da menina.
  
Seu túmulo no cemitério São João Baptista é um dos mais visitados por devotos que vão pedir e agradecer as bênçãos alcançadas, atribuídas à sua intercessão junto a Jesus Cristo.

A Arquidiocese do Rio de Janeiro iniciou, oficialmente, em 18/01 passado, o processo de beatificação de Odetinha, que pode se tornar a primeira santa carioca da Igreja Católica. Uma equipe de peritos e padres foi nomeada para fazer um levantamento de todas as informações relacionadas à vida da Serva do Senhor. Suas relíquias depois de ficarem expostas à visitação foram depositadas na Basílica da Imaculada Conceição, em Botafogo, onde permanecerão durante a tramitação do processo.


Elen de Moraes Kochman



Fonte:

Sr. Alan Rodolpho A.V. de Queiroz
Assessor do escritório Arquiepiscopal de Beatificação e Canonização do RJ





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