"Somethings in the rain" - playlist da série

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

CÂNTICO DE ANO NOVO - Elen de Moraes Kochman


Cântico do ano novo
Deo grátias

Elen de Moraes Kochman


Nos  momentos finais do velho ano,
muitos festejam alegres seu fim,
trocam por esperança o desengano,
comemoram em total frenesim.

Uma nova ordem e um novo tempo   
acolhem com promessas descabidas,
fazem juras e nesse entretempo
esquecem-se das bênçãos recebidas.

A Ti, ó Deus, nenhum louvor é dado!
Só pensam em deleites... coisas vãs.
Ao corpo só prazer é ofertado
Sem ligarem, à alma, em seus afãs.

E um ano a mais nos foi dado viver!
Sou grata, Senhor, por essa alegria.
Eis-me testemunha do Teu poder
e do Teu grande amor, a cada dia.

Sofrimentos, dores e as amarguras
alquebraram-me, mas Tu me livraste
das rotas sombrias e das agruras,
do vale da morte me resgataste!

Houve momentos de agonia intensa,
quando de mim fugiu toda esperança,
mas Tu, ó Senhor, a minha descrença,
transfiguraste em bem-aventurança.

Em meio a um mar de lágrima, um sorriso
deste-me, quando enxugaste meu pranto.
Transformaste num louvor bem preciso
o meu lamento. O meu desencanto.

Hoje e para sempre, aqui, ao meu lado,
preciso-Te em cada passo que eu der!
Ensina-me a viver, Pai adorado,
fazer Tua vontade, o que Te aprouver!

Eternamente, eu serei, meu Senhor,
por tudo que me dás, agradecida,
por me doares, sempre, o Teu amor
e o grande ensejo de uma Nova Vida.

(Todos os direitos reservados ao autor)

 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O MAIS PRECIOSO BEM - Elen de Moraes Kochman



Hoje é o teu dia, querido filho, e a Deus agradeço o privilégio de ser tua mãe.  O meu desejo, de alma e coração, é que o nosso Senhor te abençoe, te proteja e te guarde, que sobre ti levante o Seu rosto, te dê vida longa, com saúde, prosperidade, amor dos teus familiares e amigos, coragem e fé inabaláveis para realizar todos os teus projetos. Que tu possas -sem mais questionamentos- acreditar, entender e trilhar os caminhos que Ele tem preparado para ti, desde o meu ventre.

Parabéns! Feliz aniversário!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

TOMA POSSE - Elen de Moraes Kochman -("ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte...")



A Tragédia que abalou o Brasil - e o mundo - com a morte de quase todos os componentes de um time de futebol de Chapecó, jornalistas e tripulação, nos faz refletir no quanto nossa passagem, aqui na terra, é fugaz e nos traz, à mente, a certeza de que um dia, também, passaremos "pelo vale da sombra da morte", mas o Senhor nosso Deus e Pastor, estará nos cuidando (para quem nisso crer, como creio).

domingo, 13 de novembro de 2016

DESENHO AZUL - Luiz Gilberto de Barros (Luiz Poeta)


DESENHO AZUL 

Luiz Gilberto de Barros ( Luiz Poeta )

Segundo Lugar no Cenáculo Brasileiro 
de Letras e Artes - 2011 -



Aqueles olhos de uns azuis tão sedutores
Que despertavam sentimentos tão...azuis,
Quando brilhavam, confundiam-se com a luz,
E refletiam-se em meus olhos sonhadores.

Quando os fitava, eu me sentia um menino,
Bem pequenino, admirando águas-marinhas,
Mas as nuances desse azul que eram tão minhas,
Se dissolveram nos azuis do meu destino.

De tanto amar aqueles céus de turmalinas,
Pintei de azul as minhas trôpegas retinas 
E sem querer os diluí nos sonhos meus

Mas quando a vida transformou-se em outra cor, 
Esverdeei de seduções o meu amor
E desenhei... em tinta azul... o meu adeus.
Às 20h e 29 min do dia 30 de agosto de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Estação do tempo (Homenagem aos nossos entes queridos que atravessaram o portal da eternidade - Elen de Moraes Kochman




Estação do tempo

Elen de Moraes Kochman



Parada... Aqui na estação,
o tempo acena-te adeus,
sem ter nenhuma clemência
com as lágrimas de saudade
que caem dos olhos meus,
cansados da tua ausência.

Perplexa com a partida,
vejo-te - dias e noites -
nas tuas fotos, somente,
que esse ingrato tempo invade
e apaga, indiferente,
do teu riso, a nitidade.

Meu coração tão capaz
de vibrar, se estilhaçou...
e num silêncio profundo
quedou-se, porque tua voz,
para sempre se calou.
Emudeceu para o mundo.

Contrário à nossa vontade,
partiste da nossa vida
no vigor da tua força,
pela Divina querença,
porém a tua partida
não invalida nossa crença.

No céu há festa, no entanto,
por tua alma iluminada.
Não há mais dor, não há pranto,
só celeste melodia
de anjos, por tua chegada.
Tudo em perfeita harmonia.

Aqui, na terra, ficamos
vivendo... enquanto aguardamos
a nossa vez. Nosso dia.
 

Mares da tua ausência - Trova - (Homenagem aos entes queridos que já partiram) - Elen de Moraes Kochman
























quinta-feira, 20 de outubro de 2016

AOS POETAS - Miguel Torga (20 de outubro, dia dos poetas)

Poetas, um feliz dia! 
Que os seus voos, que elevam as almas 
às infinitas distâncias, 
sejam para sempre, 
que imortalizem a sua finitude.
Parabéns!



AOS POETAS


( Miguel torga)


Somos nós
As humanas cigarras.
Nós,
Desde o tempo de Esopo conhecidos...
Nós,
Preguiçosos insectos perseguidos.

Somos nós os ridículos comparsas
Da fábula burguesa da formiga.
Nós, a tribo faminta de ciganos
Que se abriga
Ao luar.
Nós, que nunca passamos,
A passar...

Somos nós, e só nós podemos ter
Asas sonoras.
Asas que em certas horas
Palpitam.
Asas que morrem, mas que ressuscitam
Da sepultura.
E que da planura
Da seara
Erguem a um campo de maior altura
A mão que só altura semeara.

Por isso a vós, Poetas, eu levanto
A taça fraternal deste meu canto,
E bebo em vossa honra o doce vinho
Da amizade e da paz.
Vinho que não é meu,
Mas sim do mosto que a beleza traz.

E vos digo e conjuro que canteis.
Que sejais menestréis
Duma gesta de amor universal.
Duma epopeia que não tenha reis,
Mas homens de tamanho natural.

Homens de toda a terra sem fronteiras.
De todos os feitios e maneiras,
Da cor que o sol lhes deu à flor da pele.
Crias de Adão e Eva verdadeiras.
Homens da torre de Babel.

Homens do dia-a-dia
Que levantem paredes de ilusão.
Homens de pés no chão,
Que se calcem de sonho e de poesia
Pela graça infantil da vossa mão.

Miguel Torga, in 'Odes'
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Título de Acadêmica Honorária e Benemérita - Academia Pan-Americana de Letras e Artes

Clicar na imagem para vê-la maior



Agradecimentos


Não consigo mensurar a felicidade que sinto neste momento e quero agradecer a Academia Pan-Americana de Letras e Artes, APALA, na pessoa do seu Presidente, meu caro amigo e grande incentivador, Luiz Gilberto de Barros - Luiz Poeta - à sua Diretoria e aos demais Acadêmicos, o privilégio de estar hoje aqui, sendo agraciada com o Título de Acadêmica Benemérita e Honorária.

Foi com muito prazer que soube da indicação do meu nome para este prêmio que reconheço de grande importância, embora eu nunca tenha imaginado merecer tão grande honra, por um trabalho que faço com total satisfação.

Agradecimentos, também, aos meus familiares, amigos - e amigos poetas - que continuamente me incentivam com críticas construtivas e elogios;

ao meu filho Renato que convive muito bem com meus longos silêncios e amiúdes ausências, nos momentos de criação;

às minhas irmãs Eva e Dila que são o meu chão. Quando a fantasia me faz voar alto demais, elas colocam meus pés de volta, à terra;

à Léa Kochman, minha amiga e cunhada, que deu o empurrão inicial nessa minha trajetória, quando há quase 20 anos me fez ingressar neste nosso mundo fabuloso da literatura, ao me inscrever, sem que eu soubesse, num concurso de poesias, que me deu um honroso 3º lugar, entre centenas de concorrentes;

e a você, mãe Maria. Aonde estiver, sei que está sorrindo e feliz por mim.  

Eu não teria conseguido nada, nem estaria aqui hoje, não fosse por todos que de algum modo caminharam ou ainda caminham comigo.

Muito obrigada. 


Entre os imortais


Elen de Moraes Kochman


Em homenagem ao Luiz Gilberto de Barros
- Luiz Poeta - 


Fascinante o jorrar da tua inspiração,
teu desembaraço ao brincar com as palavras.
Como sangue nas veias, a tua emoção
corre, efervescente, pelos versos que lavras.

Ir e vir das rimas, jeito como as costuras,
fácil negociar com a sílaba poética,
ajustando-a entre a métrica e as figuras, 
oferece ao poema harmoniosa fonética.

Nas entrelinhas, o devaneio do enredo;
cadência solta, na expressão da poesia;
sutileza e fantasia, usadas sem medo,
dão o toque final, de extraordinária Mestria.

Teu nome jamais será esquecido, ó Poeta!
Com louvor, registrado seja, nos anais
das Letras, Música e Artes - obra completa!-
e cadeira garantida entre os Imortais.


  














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