"Mulherfobia"
(ginecofobia)Há homem, infelizmente, Que se acha de "mão cheia", Mas o que sabe, somente, É falar da vida alheia. Para a mulher, velha ou nova, Nunca um elogio escreve, Desdenha... e nunca a aprova. Mais parece um macho em greve! Tem raiva de fêmea! Enfim, Nem Freud o explicaria... Da picada, isso é o fim! Pra entender, perguntaria: Quem te maltratou assim Para ter “mulherfobia”? Elen de Moraes Kochman |
"Somethings in the rain" - playlist da série
domingo, 28 de abril de 2013
MULHERFOBIA ( Ginecofobia) - Elen de Moraes Kochman
ENTRE GOLES DE AMOR - Elen de Moraes Kochman
Entre goles de amor
Elen de Moraes Kochman
Guardo lembranças, sem nenhum pudor,
da nossa paixão ao sabor do sexo,
do que falávamos... coisas sem nexo,
sussurradas entre goles de amor.
Ardiam nossos lábios no calor
dos beijos, em nossos corpos... No amplexo,
penetravam-se côncavo e convexo,
num frenesi crescente e abrasador.
A paixão nos deliciava e exauria.
O prazer emergia-se, esgotado
no êxtase intenso, que nos consumia.
Hoje, aquele amor louco e exacerbado,
só existe na minha fantasia...
Nos plangentes acordes do meu fado.
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sábado, 27 de abril de 2013
VÍCIO E CASTIGO - Elen de Moraes Kochman
Vicio e castigo
Elen de Moraes Kochman Por sexo, tu tens compulsão e vício, Trazes a tua carne sempre em brasas. Remorso pelo fato? Nem resquício... Na tua vileza, pois, que te comprazas! Até quando achas que conseguirás Trair, a quem tu dizes ser teu bem? Presumes, acaso, que poderás Por mais tempo, ainda, enganar alguém? Se dás valor ao que valor não tem, Que triste vida a tua, onde o prazer Sobrepuja a tua força de viver! Castigo? Do teu vicio ser refém! De corpo em corpo escreves tua sina, Perdendo o amor de quem isso abomina... |
terça-feira, 23 de abril de 2013
LÁBIOS QUE NÃO BEIJEI - Elen de Moraes Kochman- JURA SECRETA (Fagner)
"Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada.
À parte
isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo"
(Fernando Pessoa)
Lábios que não beijei
Elen de Moraes Kochman
Teus beijos, que o sabor nunca provei,
Teu corpo, que jamais acariciei,
Hoje, povoam minha fantasia.
Tudo que não tenho... o que mais queria!
Utópico prazer... fora da lei.
Falar-te do meu amor... nunca ousei.
Tão belos sonhos que não realizei!
Tanto te quis dizer quanto sentia
Falta dos teus lábios que não beijei...
São minha alucinação - de hoje em dia -
As tuas mãos em mim - doce agonia! –
A arrepiar meus pelos... Mas bem sei
Que essa emoção eu jamais sentirei...
Cismarei em teus braços, à porfia,
E em teus beijos que nunca provarei!
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domingo, 14 de abril de 2013
A ESPERA - Elen de Moraes Kochman
A espera
Elen de Moraes Kochman
Nasce o dia...
No silêncio da manhã,
confiante, te espero!
Um vento frio
se enrosca no meu corpo,
agita meus cabelos.
Tenho a excitante sensação
de que o mundo me pertence.
Há futuro...Tanto tempo!
Cai a tarde...
Com ela, a ansiedade,
angústia de quem ama,
de quem espera... e não reclama.
Não há mais vento. Nem frio.
Uma brisa morna incomoda.
Há futuro ainda! Mas... tempo!?
Desce a noite.
Seu manto de solidão me envolve,
sopra em meus ouvidos um lamento...
Avisa que de tanto te esperar, te perdi!
De tanto te amar,
não vivi!
De tanto sonhar,
esqueci
que na vida temos o que merecemos...
Eu não te mereci,
porque não lutei por ti!
Só te esperei.
Agora... não há mais futuro!
A vida se esgota.
A esperança se esvai.
Meu tempo se embota...
Ó vida, por favor,
amanhece novamente em mim!
Dá-me outra chance,
um novo amor!
Que não seja o fim!
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terça-feira, 9 de abril de 2013
FANTASIA E LUXÚRIA - Elen de Moraes Kochman
Fantasia e luxúria
Elen de Moraes Kochman
O teu peito nu... que para o
amor foi talhado,
Teu olhar predador que chispa labaredas, São convites irrecusáveis ao pecado. Há paixão e loucura no gozo extremado, Nos odores do macho incensando alamedas, Nas borbulhas de vida em ocultas veredas, Na lascívia total do prazer desejado. Na visão que antevejo do teu paraíso, Queimo-me no fogo de um embate sem fim. Perco-me de luxúria... Oh, pobre de mim! De muito imaginar-te... me foge o juízo, De tanto esperar-te, me afogo em fantasias... Sonhando teu corpo sobrevivo aos meus dias! |
domingo, 7 de abril de 2013
DE TANTO VER TRIUNFAR AS NULIDADES... Discurso de Ruy Barbosa, no Senado, em 1914.
Ruy Barbosa,
em dezembro de 1914, fez um pronunciamento
diante do Senado Federal, revoltado com a
CORRUPÇÃO E ROUBALHEIRA
que imperava na politica brasileira.
que imperava na politica brasileira.
(Ainda bem atual, infelizmente!)
A falta de justiça,
Senhores Senadores,
é o grande mal da nossa terra,
o mal dos males,
a origem de todas as nossas infelicidades,
a fonte de todo nosso descrédito,
é a miséria suprema desta pobre nação.
A sua grande vergonha
diante do estrangeiro,
é aquilo que nos afasta os homens,
os auxílios, os capitais.
A injustiça, Senhores,
desanima o trabalho,
a honestidade, o bem;
cresta em flor os espíritos
dos moços,
semeia no coração
das gerações que vêm nascendo,
a semente da podridão,
habitua os homens a não acreditar
senão na estrela, na fortuna,
no acaso, na loteria da sorte;
promove a desonestidade,
promove a venalidade,
promove a relaxação,
insufla a cortesania, a baixeza,
sob todas as suas formas.
De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se
os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto.
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